sábado, 6 de março de 2010

O MERCANTILISMO - 2º ano regular e 2º EJAM - História

por Cássio Diniz
O mercantilismo era um sistema econômico baseado na compra e venda de mercadorias, afim de se obter o acumulo de riquezas e, principalmente, um forte intervencionismo do Estado Absolutista na economia. Ele tinha duas doutrinas básicas:

Intervenção Estatal: Para o mercantilismo, somente o rei e sua equipe econômica saberia como deveria funcionar a economia. Por isso eles interviam nela, afim de controlar o que se podia ou não produzir, vender e participar. Nestes casos a nobreza e alguns setores da burguesia se privilegiavam.

O Metalismo: doutrina do mercantilismo, no qual acreditava que o país que acumulasse mais metais preciosos (ouro e prata) seria o mais rico. Por isso a necessidade de se exportar mais e importar menos. (Lembrete – o comércio internacional era feito em ouro e prata)

Como se baseava a economia mercantilista?

A produção de mercadorias (agrárias ou artesanais) continuava igual como era no feudalismo, pois o nobre não investe capital na produção em sua terra. A sua relação com os camponeses e artesãos continuam em regime de servidão. Apenas aumentou os tributos (pagamentos em mercadoria e dinheiro) para o acumulo de riquezas para o comércio. Por isso chamamos ainda de Produção Feudal.

Em outros casos, muitos famosos, as mercadorias que seriam comercializadas, eram obtidas (exploradas) em terras distantes da Europa, como a madeira e a cana-de-açúcar no Brasil e nas ilhas atlânticas, os metais preciosos (ouro e prata) da América Hispânica, os condimentos alimentícios e os produtos manufaturados (seda, porcelana, etc. ) de países do Oriente como a Índia e a China.

Pirataria: Em alguns casos extremos, os países que não tinham minas de metais preciosos em suas colônias, estimulavam uma pratica criminosa comum na época: a pirataria, isto é, roubo em alto-mar de navios espanhóis carregados de ouro e prata da América Hispânica .

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