Este semi-blog tem como objetivo ser um A.V.E. (ambiente Virtual de Ensino) do blog do professor Cássio. Aqui os alunos entrarão em contato com o conteúdo das aulas do professor e tirarão suas dúvidas
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Questão (apenas teste)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O MUNDO A BEIRA DA GRANDE GUERRA - 3º ano regular e PEP - História
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
SENSO COMUM X CIÊNCIA - Sociologia
clique no link "comentários" para comentar, tirar dúvidas e responder questionários.
vídeo-aula - PARA QUE SERVE A SOCIOLOGIA?
clique no link "comentários" para comentar, tirar dúvidas e responder questionários.
SÍNTESE DOS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
clique no link "comentários" para comentar, tirar dúvidas e responder questionários.
O IMPERIALISMO - 3º ano Regular e PEP - História
Neste período verificou-se a transformação do capitalismo competitivo para o capitalismo monopolista. O sistema econômico alcançara um estágio tão avançado que as grandes empresas engoliram as concorrentes, obtendo o monopólio, isto é, o controle de determinado setor do mercado. Em países como Inglaterra, Alemanha e EUA, duas ou três empresas controlaram até 80% da produção de aço. Surgiram trustes (grupos de empresas unificadas que controlam todas as etapas da produção e comércio) e cartéis (acordos e associações de empresas que estabeleciam preços iguais para controlarem o mercado). Em pouco tempo a riqueza mundial ficou restrito a uma poderosa burguesia minoritária.
Muitas empresas, como forma de investimento, se associaram a grandes bancos, além de captarem recursos vendendo ações na Bolsa de Valores, surgindo verdadeiros “monstros” empresariais. A essa dinamização da economia chamamos de Capitalismo financeiro.
Mas o crescimento desenfreado da produção de mercadorias por parte destes monopólios, fez com que os mercados consumidores internos não conseguissem absorve-las. A produção crescera geometricamente, mas o consumo crescera apenas aritmeticamente. Novos mercados consumidores tornaram-se necessários. Como era praticamente impossível disputar zonas de comércio na própria Europa, as potências capitalistas se voltaram para outras regiões do mundo onde ainda não houvera desenvolvimento industrial, mas que poderiam se tornar consumidores. Então os olhos da Europa se voltaram para a África e Ásia. Deu-se início ao que chamamos de Imperialismo.
Mas o que é Imperialismo? Trata-se de um processo de dominação política e econômica de um país não desenvolvido por um país industrializado, podendo assim suas empresas garantir seus negócios e seus lucros exclusivos, explorando seus mercados consumidores, sua mão-de-obra barata e seus recursos naturais, através do investimento de capital (comprando plantações, minas, ou instalando filiais de suas fábricas) ou simplesmente exportando.
No imperialismo, ou neo-colonialismo, havia a dominação política (quando uma região se tornava colônia de uma potência) como ocorreu no continente africano e em partes da Ásia, e havia a dominação por influência econômica, como aconteceu na China e alguns países pobres da Europa Oriental e das Américas. Mas independente do modelo, as conseqüências do imperialismo foram nefastas para os povos dominados. Nestes lugares a destruição de culturas locais e o sangue de homens, mulheres e crianças foram o preço a ser pago para se obter os lucros das empresas capitalistas.
Mas não havia territórios para serem dominados por todos. A Inglaterra e a França, por terem se desenvolvido mais rapidamente, foram os primeiros a garantir suas neo-colônias. Já países como a Alemanha e a Itália, recém unificadas mas que desenvolveram bem suas economias, ficaram de fora dos melhores mercados, restando apenas um ou outro território. As reivindicações por uma nova re-divisão do mundo colonial fizeram com que se criasse um clima de hostilidade entre as potências capitalistas que poderiam ter conseqüências catastróficas no futuro.
Saiba mais sobre imperialismo clicando aqui
HOBSBAWN, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro, Editora Forense Universitária, 1969.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios – 1880 ~ 1914. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
Para salvar este texto clique aqui e baixe o arquivo em pdf
clique no link "comentários" para comentar, tirar dúvidas e responder questionários.
O SURGIMENTO DOS ESTADOS NACIONAIS E O ABSOLUTISMO - 2º ano regular - História
Com o reaquecimento da economia, os senhores feudais (nobres) começaram a aumentar a exploração em cima dos camponeses e artesãos, obrigando-os a pagar taxas e tributos feudais cada vez mais altos. Mas a mentalidade medieval começou a se transformar, e muitos servos diziam não ao aumento da exploração. Começaram então a estourar revoltas de camponeses em várias regiões da Europa. Por todos os cantos havia saques a propriedades feudais e a possibilidade de uma revolução camponesa ameaça profundamente os interesses e privilégios dos senhores feudais.
Havia uma importante questão para a nobreza: Como controlar os camponeses e garantir a estabilidade social? As tropas particulares dos feudos não davam conta separadamente. Somente um poderoso exército nacional poderia reprimir os camponeses e artesãos em vários locais ao mesmo tempo e impor a ordem. Mas havia apenas um jeito para se organizar e sustentar esse tal exército. Era preciso que os nobres se unissem para construir uma organização de caráter nacional que garantisse isso: Essa organização era o Estado Nacional Absolutista.
Para a formação do Estado Nacional, os senhores feudais uniram suas terras em uma nação (normalmente feudos que tinham certa identidade cultural em comum, como idioma e costumes) e abriram mão de seus poderes locais em prol da centralização política sob a figura do rei, que estaria no controle do Estado e teria poderes absolutos sobre a nação. A partir de então ele organizaria um código de leis que valia para o país todo, criaria um imposto unificado e lideraria um exército nacional. Todas essas novidades garantiram a sobrevivência da sociedade feudal e os privilégios da nobreza. Como diria o historiador Perry Anderson “Essencialmente o Estado Absolutista era apenas isto: um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas à sua posição social tradicional (...)”.
O regime Absolutista: Como já foi dito, o poder no Estado Nacional ficaria nas mãos do rei. Ele e seus ministros teriam o controle absoluto sobre todo o país. Eles definiriam as leis e os impostos e teriam a palavra final em quase todos os assuntos. Não havia constituição, eleições ou democracia. Este poder absoluto e inquestionável estaria a serviço da manutenção do direito feudal sobre a sociedade. Os nobres não teriam mais o poder direto e subordinavam-se ao Estado e ao rei. Valeu-se o ditado “que vão os anéis e que salvem os dedos!”.
A burguesia: Como vimos anteriormente, a economia crescera graças ao desenvolvimento do comércio na Europa. Os primeiros comerciantes, com suas carrocinhas cheias de produtos pelas estradas e feiras, haviam se transformado em grandes comerciantes que habitavam as cidades autônomas (comunas ou burgos), ganhando o nome de burgueses. Apesar de ainda serem considerados servos e estarem abaixo dos nobres, eles aos poucos adquiriam certo poder econômico neste novo mundo.
POMER, Leon. O surgimento das nações. São Paulo Editora Atual.
HUBERMAN, Leo. A História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Editora Zahar.
clique no link "comentários" para comentar, tirar dúvidas e responder questionários.
O EGITO ANTIGO - 1º período EJA médio
O berço do Egito Antigo é o norte-nordeste da África, fazendo fronteira com o Oriente Médio pela Península do Sinai, e ocupado em parte pelo deserto do Saara. Aliás, neste mesmo lugar existe hoje o moderno país também chamado Egito, apesar de uma nova cultura dominá-la atualmente: a árabe.
A civilização egípcia começou a se desenvolver ao longo de um importante rio, o Nilo. Graças as suas cheias periódicas, extensas faixas de terras eram fertilizadas e propícias para a grande agricultura. A capacidade de produção de alimentos da região era tão grande na antiguidade que o Egito ficou conhecido como o Celeiro do Mundo. Persas, gregos, romanos, entre outros, consumiam seus grãos. O filósofo grego Heródoto chegou a chamar o Egito de Dádiva do Nilo.
Com essa terra magnífica começaram a surgir diversas povoações por volta de 4000 a.C., que ao longo do tempo se transformaram em cidades. Inicialmente estas cidades tinham autonomia uma das outras, dando-lhes o caráter de cidades-estados. Mas com o desenvolvimento da agricultura e o seu enriquecimento, algumas cidades acabaram dominando outras, surgindo os primeiros passos para a unificação do Egito. A cidade de Mênfis se destacou neste período. Com o tempo acabaram surgindo dois reinos: O Baixo Egito (norte) e o Alto Egito (sul).
Por volta de 3100 a.C. o Alto Egito conquistou o Baixo Egito e houve a unificação do reino, que ficaria sob o poder de um único monarca: o faraó (rei).
O Estado, que surgiu inicialmente pela necessidade da organização das obras públicas, como irrigação, drenagens, etc., controlava quase toda a vida egípcia, deste a economia até a religião. Quase todas as terras pertenciam ao Estado, que também controlava o comércio interno e externo. Os sacerdotes eram funcionários estatais e detinham o controle absoluto dos rituais religiosos. Os comandantes militares controlavam o exército e os escribas faziam o controle das finanças e os registros mais importantes.
Os egípcios eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Os mais importantes eram Amon-Rá, Osíris, Ísis, Hórus, entre outros. Aliás, o próprio faraó era visto como um deus.
A sociedade egípcia era dividida basicamente em duas classes sociais. A nobreza era classe dominante, monopolizando o poder e com inúmeros privilégios. Os servos eram a classe dominada e mais numerosa. Eram camponeses e artesãos, responsáveis pela produção de alimentos (trigo, cevada, vinho, bois, asnos carneiros, etc.) e demais produtos. Eram obrigados a pagar pesados tributos em bens (não havia ainda o uso do dinheiro), ou em trabalhos gratuitos para o Estado (corvéia real). Não havia muitos escravos no Egito. Normalmente prisioneiros de guerras, eram usados apenas nas minas ou em trabalhos domésticos. Não tinham papel importante na economia egípcia.
Os historiados costumam dividir a História egípcia em três períodos: O Antigo Império (3100 a.C. ~ 2040 a.C.), Médio Império (2040 a.C. ~ 1640 a.C.) e Novo Império (1550 a.C. ~ 1070 a.C.). Não precisamos decorar estes anos nem os períodos. O importante é sabermos que ao longo deles o Egito passou por fases de centralização ou descentralização política, crises econômicas e sociais, e invasões de povos estrangeiros. Após o declínio da civilização egípcia assírios, persas, gregos, romanos e finalmente árabes dominaram a região.
FLAMARION, Ciro. O Antigo Egito. São Paulo Editora Brasiliense, 1990
MORLEY, Jacqueline. Como seria sua vida no Antigo Egito. São Paulo Editora Scipione, 1996
AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO – UMA NOVA FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO
Estarei dando início hoje ao Ambiente Virtual de Ensino como parte do meu blog. Este AVE terá como objetivo ser um instrumento de auxilio aos estudantes de História e Sociologia do Ensino Médio da Escola Polivalente Caxambu. É um modelo de ensino inovador, que irá fazer com que o conceito de aula rompa os muros das escolas e invadam a rede mundial de computadores.
A partir de agora os alunos terão contato com os resumos das matérias lecionadas em sala de aula a partir de computadores ligados a internet, que poderão ser acessados de casa, de lan-houses, de telecentros ou até mesmo dos laboratórios de informática das próprias escolas.
Os textos serão disponibilizados em forma de postagem, onde os alunos poderão ler, comentar e tirar suas dúvidas no link “comentários”. Além disso, haverá outro link onde os mesmo poderão fazer downloads dos textos em formato pdf para salvarem em disquetes, pen-drive, ou imprimi-los.
Haverá também, junto com os textos, sugestões de livros, onde os alunos poderão aprofundar sobre os temas trabalhados. E em breve algumas tarefas também poderão ser respondidas neste Ambiente. Mas para isso ainda terei que estabelecer algumas regras e instruções.
Então, boa aula para todos!!!